No último capítulo pós-cirúrgico que contei AQUI, contei a vocês que meu super neurologista, o Dr. Luis Fabiano Marin passou meu diagnóstico. Adquiri com a desnutrição uma doença chamada polineuropatia carencial grave.
E por isso, vim aqui contar para vocês com detalhes o que é essa doença e suas variações.
Polineuropatia é um distúrbio neurológico que ocorre quando simultaneamente muitos nervos periféricos por todo o corpo começam a não funcionar corretamente. Pode ser aguda e aparecer sem nenhum aviso, ou pode ser crônica e se desenvolver gradualmente ao longo do tempo. Muitas polineuropatias possuem envolvimento motor e sensorial, e outras possuem disfunção autonômica. Estes distúrbios são geralmente simétricos e freqüentemente envolvem as extremidades distais.
Outras causas adquiridas são carenciais por deficiência de vitaminas B1, B6, B12 e E (Que foi o meu caso).
Sintomas comuns de polineuropatia:
- Adormecimento ou insensibilidade à temperatura
- Formigamento, queimação, ou "agulhadas"
- Dores agudas ou caimbras
- Sensibilidade extrema para tocar, até mesmo toques leves,
- Perda de equilíbrio e coordenação.
Estes sintomas são freqüentemente piores à noite.
Os danos nos nervos resultam da perda de reflexos e fraqueza nos músculos. O pé fica mais largo e mais curto, o andar muda. Por causa da perda de sensação, feridas podem passar despercebidas.
A paraplegia é mais raramente causada por dano aos nervos suprindo as pernas. Essa forma de dano geralmente não é simétrica e não causaria paraplegia, porém polineuropatia (distúrbio neurológico que onde muitos nervos periféricos simultaneamente param de funcionar pelo corpo) pode fazer a pessoa ficara paraplégica se as fibras motoras forem afetadas.
No meu caso tenho a polineuropatia carencial, por conta da desnutrição, como sabem eu não conseguia ingerir nenhum alimento salgado nos três primeiros meses e comia apenas uma fruta por dia.
Segundo meu neuro, a falta de vitamina B-12 danifica todo o sistema neurológico e ainda corro o risco da paraplegia. O cuidado será por toda vida.
Fonte: Copacabana Runners, Associação médica.
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