quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Benefício dos Alimentos: Queijos



Todos os tipos de queijo praticamente abraçam meu estômago quando eu como! Hahahaha
E como eu comi MUITO queijo hoje, quero aproveitar essa inspiração e contar para vocês que queijo na quantidade certa, faz bem a saúde!


A composição nutricional dos queijos depende, em grande parte, do leite e da tecnologia utilizados. No entanto, a maioria dos queijos destaca-se pelo teor relevante de proteínas, de minerais e oligoelementos (principalmente cálcio, zinco, potássio) e de vitaminas (principalmente A,B2,B9,B12,D).
Os principais nutrientes dos queijos são:

1. Proteínas
O teor de aminoácidos essenciais das proteínas dos queijos lhes confere um alto valor biológico e uma digestibilidade próxima a 95%. Em outras palavras, as proteínas dos queijos são absorvidas quase integralmente na altura do intestino e fornecem ao organismo os aminoácidos necessários ao seu desenvolvimento.

2. Cálcio
Os benefícios do cálcio sobre a formação dos dentes, ossos e cartilagens e na prevenção da osteoporose já estão amplamente demonstrados.
Os queijos são uma excelente fonte de cálcio. No entanto, a presença desse mineral varia em função do teor de umidade e da técnica de fabricação dos queijos. Os queijos frescos têm teores mais baixos, já os queijos de massa prensada cozida chegam a apresentar até mais de 1.200 mg de cálcio por q00 g de produto.
O cálcio dos queijos é particularmente bem absorvido – o coeficiente de absorção é de aproximadamente 33%, semelhante ao do leite. Sua biodisponibilidade é favorecida pela presença simultânea de fósforo e pela presença de peptídeos que foram identificados como transportadores de cálcio.

3. Vitaminas
O teor de vitaminas lipossolúveis dos queijos (A, D e eventualmente E), depende do teor de lipídios. Já o teor de vitaminas hidrossolúveis (grupo B) varia consideravelmente dependendo do tipo de queijo. Na verdade o teor de vitaminas resulta de dois fatores antagônicos: a perda na fase de dessoragem e o enriquecimento durante o processo de maturação. A maioria dos queijos fornece quantidades consideráveis de ácido fólico (vitamina B9) e de retinol (vitamina A). Por outro lado são pobres em vitamina C.

4. Outros minerais e oligoelementos
Os queijos são também importante fonte de zinco (2 a 10 mg/100 g), de iodo e de selênio. Alguns fornecem quantidades não desprezíveis de potássio (entre 100 e 200 mg/100g). O teor de fósforo é, em geral, próximo do teor de cálcio, e a relação Ca/P (próxima a 1,3) é particularmente favorável ao aproveitamento do cálcio. A maioria dos queijos é pobre em magnésio (de 10 a 50 mg/100 g).

5. Lipídios
Os lipídios conferem aos queijos sua cremosidade e, alguns ácidos graxos livres formados durante a maturação, contribuem para a formação do aroma.
Os lipídios dos queijos encontram-se sob a forma de emulsão, o que os torna particularmente fáceis de serem digeridos.
O papel dos lipídios dos queijos sobre a saúde é difícil de ser avaliado, pois existem poucos estudos epidemiológicos a respeito. Sabe-se que são compostos de uma mistura de ácidos graxos saturados, mas também mono e poliinsaturados. O teor de ácidos graxos trans dos queijos depende fundamentalmente do leite utilizado e da região produtora. Vale notar ainda que nos queijos estão presentes dois ácidos graxos trans: o ácido vacênico e o ácido rumênico, os quais tem efeitos benéficos sobre a saúde (prevenção de câncer, aterosclerose e ação imunológica).





Outros benefícios

1. Prevenção de cáries
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece o papel protetor dos queijos na prevenção da cárie, pelo seu teor de cálcio e fósforo (carbonato fosfato de cálcio).
Estudos no homem mostraram que a ação do queijo independe do teor de açúcares. Seu alto teor de cálcio e fósforo contribui para manter a boa saúde dos dentes, protege contra a acidez bucal, facilitando a fixação do flúor e suas proteínas reforçam o efeito protetor da saliva cuja produção pé estimulada.

2. Assimilação de cálcio e efeito prebiótico
A lactose, hidrolisada em glicose e galactose no intestino, é fonte de energia. Ela favorece a assimilação do cálcio e tem propriedades para equilibrar a flora digestiva (ação fermentativa láctica, butírica, acética e propiônica).
Ela limita a proliferação de bactérias patogênicas e favorece o desenvolvimento de bactérias benéficas para o intestino (efeito prebiótico).
Os queijos maturados em geral não contêm lactose, os queijos frescos, pouco dessorados e pouco fermentados como os fundidos, contêm de 3 a 4 g por 100 g de produto.

3. Presença de CLA e de outros ácidos graxos benéficos
Importantes conteúdos de CLA, ácido linoléico conjugado (do inglês Conjugated Linoleic Acid) são encontrados na gordura dos queijos de leite de vaca.
Diversas pesquisas realizadas* a respeito da ação do CLA demonstram seus efeitos benéficos sobre o organismo humano:
  • Redução de gordura corporal, pelo aumento do gasto energético e pela inibição da enzima lipase, responsável pelo armazenamento da gordura corpórea.
  • Ação contra certos tipos de câncer, inibindo a proliferação de células cancerígenas e de tumores malignos (mama, colo-retal, próstata e estômago).
  • Prevenção da aterosclerose com diminuição do colesterol total e do LDL, além de proporcionar diminuição de triglicérides e consequentemente, a severidade das lesões ateroscleróticas nas aortas animais.
  • Diminuição da resistência à insulina.
  • Redução das reações alérgicas provocadas por alimentos.
  • Fortalecimento do sistema imunológico.
Parte do aporte de CLA poderá ser obtido do consumo de queijos, sua fonte alimentar animal mais rica.
Para cumprir entretanto sua função nutracêutica, o consumo de CLÃ recomendado em estudos internacionais deve ser ao redor de 3,5 g por dia.



Fonte: ABIQ

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